• Madeira Golf

A ilha da Madeira “não consegue conceber o produto turístico sem a existência do golfe”, pois a Pérola do Atlântico “ganha muito” com este tipo de oferta.

As palavras são do Secretário Regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, que ontem participou na primeira de três “conferências marcantes” inseridas nas actividades comemorativas dos ´30 anos do Palheiro Golf`.

O encontro, que decorreu esta quarta-feira no Funchal, e que juntou diversas personalidades entre as quais, inúmeros praticantes da modalidade, serviu para avaliar em que estado se encontra esta oferta no Melhor Destino Insular do Mundo. E constatou-se que esta, está bem e recomenda-se até porque, a Madeira terá mais um novo campo de Golf a estrear brevemente, na Ponta do Pargo.

Um dos hoteleiros presente na conferência, e segundo o Diário de Notícias da Madeira, terá dito que “na Madeira temos outro produto que temos de diferenciar” das restantes ofertas, na medida em que “somos um destino ‘golf +’, ou seja, somos golf mais gastronomia, golfe mais cultura, entre outros”.

O Golf na Madeira batem “máximos históricos”

Nos dois primeiros meses deste ano, o golfe terá gerado 837.898 euros, uma receita superior em 39% ao arrecadado em igual período, em 2022 (601.093), ao passo que os dados de Janeiro e Fevereiro, publicados na página Pxo Golf Club, dizem que “os três Campos de golfe da Região - Palheiro Golf, Porto Santo Golfe e Santo da Serra – estão a ganhar mais dinheiro por volta” e que “venderam 13.618 voltas, o que corresponde a mais 6,4% do que no ano anterior (12.796)”, adianta o DN.

Por sua vez, a Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM) promoveu inquéritos aos utilizadores dos três campos de golfe da Madeira, que revelaram “máximos históricos” registados nos últimos 10 anos, mesmo comprando com o período antes da grave crise provocada pela pandemia da covid-19.

“2022 bateu todos os recordes da última década, em termos de voltas realizadas e de receitas” e, “o valor da receita gerada pela indústria do golfe na Região, nesse ano, mediu-se pelas vendas directas, denominadas por ‘green fee’ (acesso ao campo), mas o seu negócio representa impactos superiores aos oito milhões de euros, se forem considerados os gastos com serviços, hotelaria, restauração, transportes e actividades conexas”, adianta a mesma fonte.

Os números do Golf na Madeira:

Receitas registadas nos 3 campos: 3,1 milhões de euros (mais 65,8% do que no ano anterior e mais 20,7% em relação a 2019);

Número de voltas registadas nos 3 campos: 69.288 voltas (mais 51,9% do que no ano anterior e mais 5% em relação a 2019);

Sócios: 16.935 voltas (mais 8% do que 2021 e menos 3,6% em relação a 2019);

Turistas: 52.353 voltas (mais 74% do que 2021 e mais 9,5% em relação a 2019);

Nacionalidades: 1.º Dinamarqueses: 33.650 voltas; 2.º Alemães: 6.219; 3.º Ingleses 5.318.

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