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A aposta do Governo Regional da Madeira no património edificado da Pérola do Atlântico nos últimos quatro anos, ultrapassa já os 13 milhões de euros de investimento do actual executivo.
A ilha da Madeira tem um património edificado muito valioso e muito antigo, fruto dos seus seis séculos de história, desde o povoamento da ilha que se iniciou por volta de 1425.
Consciente de que este património é importantíssimo, e que necessita da devida preservação, o presidente do Governo Regional entende ser este um sector em que importa investir, e como tal, trata-se de um “desígnio importante” da sua tutela, começou por referir na sua recente deslocação ao parlamento madeirense.
Segundo Miguel Albuquerque, o seu executivo desde 2019, já investiu 13 milhões de euros no património, com obras de recuperação realizadas em “181 imóveis foram classificados”. Intervenções que na opinião do governante, visam a “valorização e a requalificação do Património Cultural, material e imaterial”.
«Foi restaurado o Teto da Sé do Funchal, uma obra extraordinária que venceu o prémio Gulbenkian e o prémio APOM. A obra do Convento de Santa Clara será inaugurada em breve. Segue-se o Museu do Romantismo, na Quinta do Monte, a qual está a ser requalificada de forma exímia. E a Fortaleza de São Tiago, onde será aberto o Museu de Arqueologia», tal como a “oferta materializada no restauro do Solar do Aposento, em Ponta Delgada”, lembrou o chefe do executivo madeirense.
Ainda no aspeto cultural, o presidente do Governo lembrou ainda que “foi reaberto o Museu de Fotografia, considerado o Museu do Ano pela APOM em 2020” sendo que, por outro lado, “foram ainda disponibilizados à população importantes espaços culturais: Quinta Magnólia – Espaço das Artes, Solar de São Cristóvão, Torre do Capitão”, adiantou o governante.
O Governo Regional apoiou ainda a recuperação da Capela das Babosas, da Igreja de São João Baptista, na Fajã da Ovelha e das Salas do Tesouro de Machico e Ribeira Brava.
No total, foram classificados como interesse patrimonial, 181 imóveis na Região Autónoma da Madeira, conforme destacou Miguel Albuquerque, que recordou ainda que em 2021, concluíram-se os processos de classificação do Mercado dos Lavradores e da Escola Primária do Porto Santo.
“Para além do trabalho em rede com organismos nacionais e internacionais, a aplicação das novas tecnologias no âmbito dos organismos que tutelam a cultura e o património, é hoje uma realidade na nossa Região”, destacou ainda Miguel Albuquerque.
Por fim, o governante aproveitou a oportunidade para revelar que o portal ´Museus da Madeira`, “atingiu mais de 200 mil visualizações”, e destacou o facto do Arquivo e Biblioteca da Madeira, ser hoje, “de forma destacada, o segundo arquivo do país em presença digital, com cerca de 2,2 milhões de ficheiros digitais em linha e mais de 900 mil registos descritivos de documentos, ficando, apenas, atrás dos Arquivos Nacionais da Torre do Tombo”, concluiu.
