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A Ryanair anunciou que encomendou 300 Boeing 737-MAX-10 por forma chegar aos 300 milhões de passageiros até 2034.
A companhia 'lowcost' irlandesa Ryanair, revelou no início desta semana que vai comprar ao fabricante norte-americano Boeing, 300 unidades do 737-MAX-10, num negócio avaliado em 40 mil milhões de dólares (mais de 36 mil milhões de euros).
Segundo o comunicado da empresa, o objetivo é passar dos actuais 168 milhões de passageiros (no final de março de 2023), para 300 milhões de passageiros até 2034, correspondendo a um aumento de 80% e, com efeito, criar mais de 10.000 novos empregos.
De acordo com a nota de imprensa, a Ryanair já terá confirmadas a encomenda para 150 unidades e, uma segunda fase por opção para a aquisição de mais 150 aeronaves, a serem entregues entre 2027 e 2033.
Com esta renovação da sua frota, a Ryanair acredita que vai “continuar a operar como uma das frotas mais jovens, mais eficientes em termos de consumo de combustível e ambientalmente sustentáveis da Europa”.
O CEO e presidente da companhia norte-americana, Dave Calhoun, considera que “a parceria Boeing-Ryanair é uma das mais produtivas da história da aviação comercial, permitindo que ambas as empresas tenham sucesso e expandam viagens acessíveis para centenas de milhões de pessoas” já que, “quase um quarto de século depois de as nossas empresas assinaram nossa primeira compra direta de avião, este acordo histórico fortalecerá ainda mais nossa parceria”, acredita aquele gestor.
Por seu turno, o CEO do grupo Ryanair, Michael O’Leary, afirma que “estas novas aeronaves, com tecnologia mais ecológica e com baixo consumo de combustível, oferecem 21% mais lugares, consomem 20% menos combustível e são 50% mais silenciosas do que nossos B737-NGs”. Esta encomenda, “juntamente com as nossas entregas ‘Gamechanger’ restantes, criará 10.000 novos empregos para profissionais de aviação altamente remunerados na próxima década, e esses empregos estarão localizados em todas as principais economias da Europa, onde a Ryanair é atualmente a companhia aérea nº 1 ou nº 2”.
